quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A volta da Banda Azul


"Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter..."

Recebo com alegria o anúncio da volta da Banda Azul, ainda para este ano de 2009.

Na Wikipédia está um pouco desta banda histórica da música cristã contemporânea.

Banda Azul é uma banda de música gospel brasileira. Esse grupo se destacou por mesclar em letras bíblicas vários ritmos, dentre eles o rock, pop, reggae, baião e o funk.
A Banda Azul foi formada em Belo Horizonte, Minas Gerais e contou inicialmente com a participação de Janires Magalhães Manso, fundador da banda Rebanhão, como vocalista, Guilherme Praxedes (teclados), Moisés di Sousa no baixo e vocal, além de Dudu Batera (bateria) e Du Guita (guitarra). Com a morte de Janires, o tecladista Guilherme Praxedes assumiu a função de vocalista principal do grupo. Em 1990, o tecladista Rubens di Souza também se juntou ao grupo.
A banda começou em 1986, quando Janires foi para Belo Horizonte e formou o grupo. O primeiro disco, Espelho nos olhos, foi gravado em 1987. Pouco depois da primeira gravação a Banda Azul perdeu Janires, que morreu em um acidente automobilístico em janeiro de 1988. Porém continuaram fazendo sua música revolucionária, lançando seu disco no Palácio das Artes, no dia 31 de maio de 1988.
Em pouco tempo a Banda Azul ficou famosa em todo o Brasil e também no exterior. Em 1989, foram à Bolívia e chegaram a gravar um programa especial para a rede de televisão educativa de Cochabamba, além de realizarem espetáculos em La Paz e Santa Cruz de la Sierra. Neste mesmo ano, gravaram o segundo LP, Fim do Túnel.
Em 1994 a banda encerrou suas atividades, mas depois disso seus integrantes chegaram a se reunir três vezes, em ocasiões especiais, sendo uma delas o Mixtocrente, em 2000, no Expominas.
Em 2008, a banda voltou a se reunir e estão em estúdio ensaiando de novo.
Espelho nos olhos (1987)
Final do túnel (1989)
Pelo Sangue (1993)
Louvor, Louvores, Louvorzão (1993)
Festa no Céu (1995)

Mais sobre a Banda Azul você pode acompanhar no: http://moisesdisouza.blogspot.com/

Certamente vai valer à pena esperar...

Igreja e Mobilização Popular


Ao longo das marchas de abertura dos Fóruns Sociais igrejas cristãs de várias orientações levam seus membros para a caminhada, enfatizando mensagens de cunho social. Para se ter idéia disso, no Fórum de 2007, na África e em especial no Quênia, onde são as igrejas que ocupam o poder de mobilização popular, antes nas mãos do movimento de independência, os organizadores (Mesmo os comunistas) para envolver os africanos no Fórum, tiveram de compreender a Palavra de Deus.
O Governo do Pará, frisou a governadora Ana Júlia Carepa, está disposto a ser parceiro de instituições que trabalhem em favor do bem-estar social, como a parceria que o estado mantém com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a qual garante recursos destinados a projetos locais.
“Não tenho dúvidas sobre a importância das igrejas para a construção de um novo mundo”, afirmou a governadora, durante cerimônia na Igreja Assembléia de Deus, em Ananindeua, dias antes do Fórum. Ela foi convidada a participar da Convenção Estadual dos Ministros e Pastores e aproveitou para divulgar o Fórum Social Mundial na capital paraense.
A governadora ressaltou que o FSM seria um momento de discussão sobre os problemas da Amazônia, segundo ela uma região rica em recursos naturais, mas com uma população pobre.
Ao lembrar a rainha Ester, personagem bíblica escolhida por Deus para livrar o povo judeu do cativeiro, Ana Júlia Carepa declarou não ser Ester, mas acredita que a fé a levou a ser "escolhida por Deus para administrar este estado, complexo e cheio de desafios”.
A maioria de nós, evangélicos, ainda preferem “fechar os olhos e erguer as mãos pro céu” ao invés de estendê-las e olhar de frente os problemas que temos. Concluo com o pensamento do militante cristão Aldir Crocolin:“A igreja está recuperando seu lugar e seu papel, que é o de estar ao lado do povo. Nosso papel não é o de ficar fazendo belos cultos, mas, como disse Jesus, o de lutar para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Para ele a igreja, se ficar ao lado dos pobres, recupera um papel que perdeu “quando foi cooptada pelos Império Romano, passando a ficar ao lado dos governantes”.

Pequena Memória para um Tempo sem Memória


Essa canção de Gonzagunha já fala tudo...

"Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Uma crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
Ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê ê, não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê eu quero é cantar essa mão tão calejada
Que nos deu tanta alegria
E vamos à luta."