sábado, 3 de outubro de 2009

VOCÊ PODE TER

As canções são incontáveis. E o mais importante é que eles permanecem firmes, contextualizados e contextualizando até hoje.
Mas vou parar, por enquanto, por aqui com mais esta:

VOCÊ PODE TER A CASA REPLETA DE AMIGOS,
PAREDES E PISOS COBERTOS DE BENS.
TER UM CARRO DO ÚLTIMO TIPO
E ANDAR CONFORME DER NA CABEÇA.

OU PODE ATÉ SER O CARA QUE VIVE APERTADO,
ATÉ MESMO DENTRO DE UM LOTAÇÃO,
CURTINDO ASSIM MESMO O FIM DE SEMANA
AO ANDAR CONFORME DER NA CABEÇA.

MAS SEMPRE SERÁ COMO FOLHA NO VENTO,
ESPERANDO O MOMENTO DE CAIR.
VOCÊ PODE TER TUDO AQUILO QUE SONHA(AR)
MAS NUNCA TERÁ A PAZ QUE EXISTE LÁ DENTRO,
QUE NÃO SE ENCONTRA PRA PODER COMPRAR.

PORQUE ESSA PAZ SÓ TEM A PESSOA
QUE SE ENCONTRA COM CRISTO!

MAS SEMPRE SERÁ COMO FOLHA NO VENTO(OO),
ESPERANDO O MOMENTO DE CAI(II)R.
VOCÊ PODE TER TUDO AQUILO QUE SONHA(AR)
MAS NUNCA TERÁ A PAZ QUE EXISTE LÁ DENTRO,
QUE NÃO SE ENCONTRA PRA PODER COMPRAR.
PORQUE ESSA PAZ SÓ TEM A PESSOA
QUE SE ENCONTRA COM CRISTO!

Ponto final

Foi linda a festa,
luz, sons, sorrisos,
Rodas de amigos
e as canções surgindo;

Passou o tempo,
chegou o dia
E sumiu co'a noite
toda alegria.

Todo este tempo são recordações
Que não fazem mais sentido,
Pra não sofrer com as desilusões,
Procurar um motivo.

Hoje a festa é constante, é real,
E eu não abro mão disto.

Quis, aceitei, ponto final;
Minha alegria é Cristo.

Quis, aceitei, ponto final.
Minha alegria é Cristo.

De vento em popa

Canções como...

De vento em popa, o sol por cima, embaixo o mar.
A voz tão rouca já desafina se vai cantar.
E os dois no barco rasgando as ondas, vagando ao
som das canções dos cais, ou de outro pileque,
achando até que encontrou a paz.
Mas veja lá no fim da história o que fica,
veja o que restou do pobre rapaz,
vendo que por baixo o mar já se agita,
e por cima o sol calor já não traz.
Pense, talvez seja esta sua vida,
lute, até encontrar o mundo melhor,
onde a dor, no peito não tem guarida,
onde brilhe sempre o sol
Jesus batendo a tua porta deseja entrar,
não lhe importa tua vida torta,
quer te salvar, de um mundo torpe,
de uma vida morta, de um sul sem norte,
da morte enfim,
e um novo riso te por nos lábios,
uma nova vida que não tem fim.
Abre o coração, derruba a muralha,
deixe que Jesus te abrace também.
Deixe que inunde o amor que não falha.
É o desejo de quem só te quer bem,
canta ao mundo inteiro uma vida tão linda,
conta o que é ter perdão pelo amor.
Quantas bênçãos há na graça infinda.
Vivi pra Jesus o Senhor.

Se eu fosse contar...

Não. Não foi sempre assim!
Se não foi sempre assim não somos obrigados a aceitar passivos esta situação.
Muitos comentam sobre a qualidade da música secular que predomina na mídia. canções no mínimo pobres de criatividades, arranjos, harmonia e etc...
Isso sem citar as que apelam para letras deploráveis e imorais.
Mas alguém está atento para o que estamos cantando em nossos eventos?
Alguém já parou para analisar os "mantras" que predominam e inculcam na nossa juventude sei lá o que?
O ano de 1968 surgia no Brasil os Vencedores por Cristo. A 1ª Equipe formada em Julho daquele ano era composta por: Aluízio Marcelino, Anabel Bravo, Claudia Antônio B. Marra, Judith Kemp, Kathy Shurtz, Loide do Amaral, Lucila Bonilha Moraes, Magaly Azevedo, Márcia da Rocha Gonçalves, William Keyes, Wilson do Amaral Filho, Ary Veloso, Barbara Kemp e Jaime Kemp. O grupo veio pela primeira vez ao nordeste em 1973, mas nunca esteve oficialmente em Caruaru. Nelson Pinto Jr. que fez parte do grupo em 1982, quando saiu fundou o MILAD (Missão Louvor e Adoração) que nas suas primeiras turnées pelo nordeste veio logo a Caruaru. No Ginásium Walter Lyra, mais isso eu conto em outra oportunidade.
Da equipe que fundou o VPC conheci pessoalmente Ary veloso, Judith kemp e seu esposo Jaime Kemp, e com ele, o convívio mais próximo foi em Aracajú (SE) em 1986, quando foi dar uma série de palestras e eu tive o privilégio de ajudá-lo na equipe.
Jaime foi quem fundou VPC - uma missão evangélica que objetiva falar do amor de Deus através do testemunho de vida e ensino bíblico, usando a música e as artes em geral.
Você consegue ver como nos dias atuais a ordem foi alterada? Então sabemos como chegamos aonde chegamos...
Jaime e Judith Kemp missionários da Sepal fundaram VPC afim de desenvolverem um ministério de discipulado. O projeto foi uma equipe de jovens, de diversas igrejas evangélicas de 3 meses de duração sendo:
1 mês para estudos , comunhão e oração
1 mês para uma viagem missionária ( Parte prática )
1 mês compartilhando com as igrejas dos integrantes.
Abandonamos a essência, substituimos a estratégia e chegamos onde chegamos...
São 40 anos de caminhada em 2008.
Qual o segredo?
Letras com conteúdo bíblico, ritmos diversos, uma comunicação direta com o jovem e seus problemas.O uso de instrumentos modernos que para muitos era novidade, falando da salvação em Cristo de forma atual e contextualizada; foi o inicio de uma grande mudança que a igreja Brasileira passaria nos anos seguintes.
Cada vez mais, os jovens se envolviam com VPC, e diversas equipes saiam pelos quatro cantos do país, cantando e falando do amor de Deus.Um trabalho pioneiro, a mídia pouco existia, e fazer-se ouvir, era um trabalho que exigia muita vida comprometida com Deus. Essa era a essência!
Uma história diferente das dos dias de hoje, como o lançamento do primeiro disco com canções com ritmos brasileiros e compostas por Brasileiros, que ficaria "encalhado" durante meses, sendo até quebrado em púlpitos, as primeiras aparições de uma bateria dentro de uma igreja, o uso de calças jeans e cabelos compridos, barba etc. Isso tudo fazia parte da estratégia de se contextualizar.
Viagens e mais viagens de carro, cruzando o país, tendo que muitas vezes dormir dentro dos carros pois o dinheiro não era suficiente para uma hospedagem, e tantas outras histórias.
Durante todo esse tempo Deus enviando pessoas para ouvirem sua palavra e vidas sendo transformadas.
Hoje inverteram tudo... por isso chegamos aonde chegamos.
Hoje os que mantém esta linha, e pode ter certeza que não são poucos. Não encontramos com facilidade pois são sufocados pelos que preferem triunfar "nas nuvens" (Oh, glória!) tornando a missão-doação-sacrifício algo ultrapassado e superado. Primeiro o meu eu (pra "glória" de Deus), depois pode vir o resto.
Se eu fosse contar...

Um recado aos que ambicionam ser dono do mundo

A cada 10 anos críticos de cinema do mundo todo se reúnem para votarem no melhor filme da história da sétima arte em 1962, 1972, 1982 e 2002, Cidadão Kane (Orson Weles) levou este título.
Kane, um magnata da imprensa norte-americana (Charles Foster Kane), montou um império jornalístico. Kane era poderoso e muito ambicioso.
No Brasil quem ficou muito conhecido como “Cidadão Kane”, dado as muitas semelhanças, foi Roberto Marinho com suas organizações Globo.
Kane cresceu muito rápido utilizando-se da chamada mídia sensacionalista.
Não são poucos os líderes evangélicos que trilham nesta direção. Os “caçadores de escândalos”, os “caça-fantasmas” (denominados assim por Sérgio Leotto -Vencedores Por Cristo) que dão ênfase demasiada ao demônio. Na maioria das vezes pregadores que buscam chamar a atenção sobre sí mesmos em contraste com o ensino e a prática neotestamentária.
Louvo a Deus pelos homens e mulheres d’Ele que são e fazem discípulos. Sabemos o quanto é valoroso uma formação teológica saudável. Mas precisamos não fechar os olhos diante da deformação dos imitadores de César e não de Cristo.
Lamento pelos que se vendem e pelos que se deixam domesticar pelas instituições e pelos sistemas.
Lamento pelos que mutilam ou manipulam a serviço de suas preferências, necessidades ou ideologias a Palavra de Deus.
Esse filme eu já assisti. Fracassado politicamente e abandonado por seus amigos Kane morre em sua mansão luxuosa.
Que o Senhor confirme a cada vocacionado e nos ajude a compreender melhor nossa missão enquanto no mundo.

Nossa linda juventude...

Estamos contribuindo de fato como Igreja em nossa cidade ou temos nos tornado uma opção de programa para jovens crentes?
Dentre os métodos que usamos e - devemos ter consciência deles - quqis os que efetivamente dão resultados?
A violência e o consumo de tóxicos tem sido parte do cotidiano da juventude que encontra um discurso eclesiástico no domingo difícil de ser vivido durante a semana na escola ou faculdade.
O sexo se mantém desconhecido hoje em dia não por falta de abertura a discussão, pois essa existe até demais, e sim, por falta de conteúdo equilibrado e sadio que faça uso destes meios para amenizar a situação degradante atual.
Não falta informação falta formação sadia.
O liberalismo se combate ensinando princípios de vida e não com leis impostas ou costumes cheios de sofismas.
Nesta caminhada de descobertas e escolhas há espaço para erros e acertos, confissão e busca de perdão, reconciliação ou mudança.
Como igreja precisamos dar nossa contribuição. Qual tem sido ela?
As vezes caminhamos indiferentes diante da gritante situação de miséria em que muitos são submetidos. Encontro igrejas solidárias a dor do próximo, enquanto outras tantas...

BONHOEFFER: O AGENTE DA GRAÇA

Ontem tive a oportunidade de assistir ao filme “BONHOEFFER”. Pela própria sinopse: Uma história verídica de amor, coragem e sacrifício - A história verídica de Dietrich Bonhoeffer, um ministro alemã com moral e ética que se uniu à resistência contra o Nazismo de Hitler na Segunda Guerra Mundial. Firme na Palavra de Deus e a soberania dEle, Bonhoeffer enfrenta desafios e a morte. Hoje, ele é considerado um dos maiores mártires do século. Filme - Ganhador de prêmios: "Melhor Filme - Festival Monte Carlo 2000", "Melhor Imagem e Melhor Produção" - ICVM 2001, Melhor Drama - Medalha de Bronze - Festival New York 2001.
O filme é belíssimo e já está entre os melhores que assisti.
Em uma das cenas há uma oração que o pastor lutador e defensor das dores do povo de seu país faz a Deus. Exatamente num momento em que muitos estão o admirando por sua heróica conduta, o pastor Dietrrich Bonhoeffer
desabafa ...
“Quem sou eu?
Às vezes dizem que saio da cela calmamente com alegria e firmeza como um senhor saindo de sua casa do campo.
Dizem que tolero os dias de infortúnio com tranqüilidade... sorrindo, com orgulho, como alguém acostumado a vencer...
Sou realmente tudo isso que os outros dizem?
Ou sou apenas o que eu mesmo sei sobre mim?
Inquieto, ansioso e doente como uma ave na gaiola...
Lutando para respirar como se mãos apertassem o meu pescoço ansiado por cores, por flores... pelas vozes dos passarinhos... sedento por uma palavra amiga, por atenção, ou sou os dois juntos, um hipócrita para alguns e para mim mesmo um fraco desprezível?
Quem sou eu?
Quem quer que eu seja o Senhor querido Deus sabe que sempre pertencerei ao Senhor.”