sábado, 3 de outubro de 2009

Um recado aos que ambicionam ser dono do mundo

A cada 10 anos críticos de cinema do mundo todo se reúnem para votarem no melhor filme da história da sétima arte em 1962, 1972, 1982 e 2002, Cidadão Kane (Orson Weles) levou este título.
Kane, um magnata da imprensa norte-americana (Charles Foster Kane), montou um império jornalístico. Kane era poderoso e muito ambicioso.
No Brasil quem ficou muito conhecido como “Cidadão Kane”, dado as muitas semelhanças, foi Roberto Marinho com suas organizações Globo.
Kane cresceu muito rápido utilizando-se da chamada mídia sensacionalista.
Não são poucos os líderes evangélicos que trilham nesta direção. Os “caçadores de escândalos”, os “caça-fantasmas” (denominados assim por Sérgio Leotto -Vencedores Por Cristo) que dão ênfase demasiada ao demônio. Na maioria das vezes pregadores que buscam chamar a atenção sobre sí mesmos em contraste com o ensino e a prática neotestamentária.
Louvo a Deus pelos homens e mulheres d’Ele que são e fazem discípulos. Sabemos o quanto é valoroso uma formação teológica saudável. Mas precisamos não fechar os olhos diante da deformação dos imitadores de César e não de Cristo.
Lamento pelos que se vendem e pelos que se deixam domesticar pelas instituições e pelos sistemas.
Lamento pelos que mutilam ou manipulam a serviço de suas preferências, necessidades ou ideologias a Palavra de Deus.
Esse filme eu já assisti. Fracassado politicamente e abandonado por seus amigos Kane morre em sua mansão luxuosa.
Que o Senhor confirme a cada vocacionado e nos ajude a compreender melhor nossa missão enquanto no mundo.

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